Feliz 2016

Autor: Leonardo Bruno
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QnTerGAVPgo
Acesso em: 02 Jan 2016

Se gostou do vídeo do Conde, aproveite para ler também:

Belíssimo vídeo de Leonardo Bruno dá uma dica de postura para 2016

Autor: Luciano Ayan
Disponível em: http://lucianoayan.com/2016/01/01/belissimo-video-de-leonardo-bruno-da-uma-dica-de-postura-para-2016
Acesso em: 02 Jan 2016

A luta continua!
Feliz 2016.

Eu acuso

jaccuse1919

Sem dúvida, o professor e filósofo Olavo de Carvalho ocupa um lugar de honra no grande movimento de recuperação da dignidade do povo brasileiro que culminará em breve com a derrocada e exclusão na República do governo petista, a primeira de uma longa série de etapas que levarão à total eliminação do câncer petista de nossa sociedade.

Há mais de vinte anos, o prof. Olavo nos alerta dos perigos mortais que se escondem sob o manto da assim chamada “revolução cultural”, nada mais do que a solução gramcista de tomada do poder, baseada na infiltração sutil e na destruição de valores que visa as próprias bases da sociedade: a moral, a ética e a religião.

Já em seus artigos, transcritos em A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci[01] de 1994, o primeiro que compõe a trilogia que se completa com O Jardim das Aflições, de 1995, e oO Imbecil ColetiVo, de 1996, temos disponíveis as pérfidas intenções e táticas revolucionárias que tomaram de assalto o imaginário do povo brasileiro a ponto de firmar um distorcido “senso comum”, contra o qual a um bom número de pessoas ainda se calam, temendo ser pejorativamente identificadas como reacionários e conservadores, “senso comum” criado no povo brasileiro, de acordo com a mais pura técnica imaginada e desenvolvida pelo fundador do Partido Comunista Italiano, Antonio Gramsci.

Uma das consequências da cultura gramsciana que vem sendo impingida à opinião pública brasileira por um grupo de “intelectuais” comprometidos com o pensamento marxista que ainda dominam a nossa cultura, é o glamour que esses auto proclamados “intelectuais” dão à contravenção e aos contraventores. Glamour esse distribuído ao público através de nossa literatura, nossa música popular, nosso teatro e nosso cinema. Tal santificação do bandidagem, acompanhada pela demonização da sociedade em geral pelos mentores gramscianos do pensamento único só tem contribuído para maior sofrimento da população e para a impunidade dos verdadeiros criminosos. Tais intelectuais e políticos sociopatas culpam a Sociedade e a responsabilizam pelo comportamento do meliante que trafica, do assassino que mata, e do pervertido que estupra. Afirmam que o criminoso é assim por causa das injustiças da Sociedade e não porque tenha algum grave desvio moral / psicológico.

Comentando um incidente ocorrido depois de noticiada a transferência do líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho (o Marcola), a matéria OS Gurus do Crime, publicada em 2001 conclui, com palavras que, embora tendo sido escritas em 2001 continuam tão atuais como se estivessem sendo escritas neste exato momento:

  • São culpados da rebelião carcerária todos os que, há cinco décadas, a desejam e a fomentam com seus discursos ideológicos, seja por decisão voluntária ou por cumplicidade sonsa.
  • São culpados todos os que, rejeitando nominalmente esses discursos, se abstêm de combatê-los sob a desculpa infame de que se tornaram inofensivos após a queda do Muro de Berlim.
  • São culpados todos os que, sabendo que doses letais de ódio revolucionário são diariamente injetadas nas cabeças de milhões de crianças brasileiras, nada fazem para desmascarar essa pedagogia do abismo.
  • São culpados todos os que, por comodismo, por paternalismo, por medo de levar na testa rótulos pejorativos, por desejo abjeto de fazer bonito ante o esquerdismo chique, não movem um dedo para impedir que a cultura e a psique da nossa gente seja infectada com os germes dos mais baixos instintos de vingança política, adornados com rótulos edificantes como se fossem a expressão mais alta da moralidade humana.

[01]CARVALHO, OLAVO. A Nova Era e a Revolução Cultural:Fritjof Capra & Antonio Gramsci. 4ª Edição. São Paulo:VIDE Editorial. 2014. ISBN 978-85-67394-26-8.

Um “especial” de Natal – Comentários

Gramsci-e o MArxismo-CulturalFonte: Blog Ceticismo político
Assunto: Especial de Natal do grupo “Porta dos Fundos”
Disponível em: http://lucianoayan.com/2013/12/25/porta-dos-fundos-e-um-especial-de-natal-desculpem-me-a-sinceridade-mas-alguns-religiosos-ultrajam-a-si-proprios-na-reclamacao/
http://lucianoayan.com/2013/12/30/tres-conscientizacoes-sobre-reacoes-religiosas-na-questao-do-video-polemico-do-porta-dos-fundos/
Acesso em: 29 dez 2013

O Luciano Ayan publicou em sua página Ceticismo Político (http://lucianoayan.com/) duas matérias comentando o vídeo de Natal do grupo homorístico Porta dos Fundos. O material está disponibilizado nos endereços indicados acima.

Como o tema das duas matérias é a estratégia da direita na guerra política, resolvi resumir aqui os comentários das duas matérias, com o objetivo de reforçar a necessidade da direita dispender mais tempo e esforço estudando autores esquerdistas e aprendendo com eles as técnicas de luta na guerra política.

Baseado no fato que aprendemos desde pequenos, na escola, a não demonstarmos estar ofendidos quando os colegas tentam nos rotular com apelidos, muitas vezes pejorativos, pois isso só resultaria em aumentar a intensidade do bullying, a primeira matéria publicada orienta os cristãos a não externar sua indignação pelo vídeo do Porta dos Fundos, mas contra-atacar em reação, com força igual em sentido contrário, isto é ridicularizando os valores da esquerda. E quais são esses valores? Entre outros:

  • Feminismo;
  • Movimento GLBT;
  • Ações afirmativas(cotas raciais, por exemplo);
  • Terrorismo ambiental;
  • Neo-ateísmo; e, etc.

A segunda matéria sobre o assunto, publicada em 29/12, complementa a matéria anterior analisando algumas das reações ao vídeo humorístico.

A primeira delas foi a proposta de um acessor do Pastor-Deputado Marco Feliciano em processar judicialmente o grupo de humor pelo desrespeito mostrado para com ícones considerados sagrados pelo cristãos. Uma estratégia que, embora não tenha sido abordada no primeiro post é, sem dúvida, muito boa. Dá a eles, aos esquerdistas, o mesmo remédio com que eles ameaçam e aplicam sobre os que os criticam. Esperamos que o assunto saia da mera proposta para a prática.

Em seguida, ele critica, com exemplos, dois erros cometidos por falta de experiência dos conservadores religiosos na luta da guerra política.

O primeiro, racionalizar a gozação da turma do Porta dos Fundos discorrendo sobre “o que fazemos para merecer estas críticas”. Esta foi a atitude do Marcos Botelho no vídeo anexado ao texto do Luciano.

Esta atitude comete dois erros crassos:

a) dá aos adversários crédito pelo que estão afirmando. Foi assim que, nas últimas eleições para presidente, nos Estados Unidos, os Republicanos garantiram a Obama a reeleição.
b) não revidam o ataque, ficando, assim, na posição de derrotados.

O segundo erro cometido pelos cristãos foi apoiar o comentário do humorista Renato Aragão, que num programa em que participava junto com o grupo do Porta dos Fundos, alegou achar errado usar religião em piadas.

Como diria David Horowitz em seu A Arte da Guerra Política: É política, estúpido!

A turma do Porta dos Fundos está usando a estratégia delineada por Saul Alinsky em seu Guia Para Radicais que ensina que uma das armas mais poderosas que os esquerdistas têm é ridicularizar o inimigo. Portanto reconhecer que o Porta dos Fundos está meramente usando uma estratégia de guerra é o primeiro passo para não entrar na batalha como derrotado.

Esses erros estratégicos básicos cometidos pelos conservadores religiosos ilustram a necessidadede se aprofundar nas táticas do inimigo para conseguir derrotá-los com as próprias armas deles. Do contrário a direita religiosa apanhará sempre até ser completamente erradicada ou, o que é pior, subjugada, no cenário político brasileiro.

Marxismo Cultural

Fonte: Youtube
Título: A História do Politicamente Correto (Legendado)
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=18NZZn00L-Q
Acesso em: 27 dez 2013

Na matéria a seguir, a autora traça a longa história do movimento que hoje se espalha por todo o ocidente. Apesar e ser um pouco longa, é de grande interesse principalmente porque, embora tendo sido escrita por uma autora americana, para o publico americano, esclarece o que está acontecendo entre nós já há algumas décadas.

Sugiro fortemente sua leitura e divulgação.

Pelo seu caráter altamente educativo, estou reproduzindo na íntegra a matéria como aparece no síto onde a encontrei.

O vídeo que encabeça esta página, igualmente didático, complementa o texto a seguir, pois conta a história da Escola de Frankfurt e como sua influência se estende até os nossos dias.

Marxismo cultural
Escrito por Linda Kimball | 27 Dezembro 2013
Artigos – Movimento Revolucionário

A verdade vos libertará.
João 8:32

Os americanos subscrevem atualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos sessenta entrou em colapso e desapareceu também. “Os Anos Sessenta Estão Mortos,” escreveu George Will (“Slamming the Doors,” Newsweek, Mar. 25, 1991).

Uma vez que, como um movimento político a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se, no entanto os seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos negros, os ativistas “pela paz”, os grupos dedicados aos “direitos” dos animais, os ambientalistas radicais, e os ativistas homossexuais.

Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a “Gay Straight Lesbian Educators Network” (GSLEN), a “American Civil Liberties Union” (ACLU), “People for the American Way”, “United for Peace and Justice”, “Planned Parenthood”, “Sexuality Information and Education Council of the United States” (SIECUS), e a “Code Pink for Peace”.

Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça econômica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão, diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é marxismo cultural mascarado de multiculturalismo.

O nascimento do multiculturalismo
Antecipando a tempestade revolucionária que iria batizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu
Todas as (…) grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer (…) na tempestade revolucionária mundial (…). (Uma guerra global) limpará todas (…) as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias (…) mas (…) também dos povos reaccionários.
(“The Magyar Struggle,” Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)

Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas perceberam que algo não havia corrido bem uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.

Separadamente, dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria), concluíram que o Ocidente cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista. 

Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2 mil anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.

Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma “longa marcha através da cultura”. 

Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro “Cadernos do Cárcere,” Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, a grande mídia, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam de ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.

O protótipo
Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura do regime bolschevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria. Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual cristã pudesse ser fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.

Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuída literatura contendo imagens que instruíam graficamente os jovens a enveredar pelo “amor livre” (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.

Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical, ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o marxismo cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU – agindo como executores da lei judicialmente aprovados – mais tarde trouxe às escolas americanas.

Construindo uma base
No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt – um grupo de reflexão marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objetivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o marxismo econômico para termos culturais.

A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo “oprimido” para o lugar do proletariado infiel. Esmagando a religião e a moralidade, a escola construiria também um eleitorado junto aos acadêmicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.

Mais para o final, Herbert Marcuse – que favorecia a perversão polimorfa – expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A “longa marcha” de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada à psicanálise freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o marxismo cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como multiculturalismo.

Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o marxismo cultural de modo a incluir a ideia da “Personalidade Autoritária” de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de caráter inclinado ao racismo e ao fascismo. 

Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.

O conceito da “Personalidade Autoritária” defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais irão tornar invariavelmente racistas e fascistas. Como conseqüência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.

A influência perniciosa da ideia da “Personalidade Autoritária” de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.

Em agosto de 2003, a “National Institute of Mental Health” (NIMH) e a “National Science Foundation” (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com 1.2 milhões de dólares, dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais… sofrem de “rigidez mental”, “dogmatismo”, e  “aversão à incerteza”, tudo com indicadores associados à doença mental. (http://www.edwatch.org/ – ‘Social and Emotional Learning” Jan. 26, 2005)  
O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou. 

Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do “politicamente correto”. A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada “racista” e/ou “fascista”, não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os “novos” absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O “politicamente correto” é um maquiavélico engenho de “comando e controle” e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.

A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de “comando e controle”. Tal como declarado por Daniel J. Flynn, “a Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades.” (Intellectual Morons, p. 15-16)

A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da crítica viciosa, aos cristãos, ao Natal, aos Escoteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e à  todos os outros aspectos da sociedade e cultura americana.

Tanto o “politicamente correto” como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt – tais como a ACLU – estão a forçar os americanos a se submeterem e a obedecerem os desejos e os planos da esquerda. Estes engenhos desonestos não são mais do que versões psicológicas das táticas de “terrorismo cultural” de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:

A obediência é o resultado do uso da força (…). A força é a antítese das ações humanizantes. Na mente humana isto é tão sinônimo com a selvageria, ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relação às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força.
(The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)

Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram “sentadas em cima do muro”, também conhecidos como “moderados”, centristas e RINOs (ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos republicanos), carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de “obediência”. De uma forma ou outra, estas pessoas – que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência – decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião. 

Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência (isto é, polícias do pensamento), estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:
“Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!”

Determinismo cultural
A cavilha da roda [inglês: “linchpin”] do marxismo cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia darwiniana de que o homem mais não é que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade – a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas – é determinada pelo exemplo. 

Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.

Conseqüentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da liberdade americana enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos “direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.” O marxismo cultural deve rejeitar todos estes princípios porque eles “foram doados pelo nosso Criador” que fez o homem à Sua Imagem.

Para David Horowitz, o determinismo cultural é
… política de identidade – a política do feminismo radical, da revolução queer e do afro-centrismo – que formam a base do multiculturalismo acadêmico (…) uma forma de fascismo acadêmico e (…) de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998) 

É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade.  Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão – as correntes da tirania – é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político, uma vez que a agenda revolucionária da esquerda comunista deve, a qualquer preço, estar envolta em secretismo.

O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.

Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo nosso país de modo que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa “Cidade Resplandescente situada na Colina”, onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de declará-la nos libertará.
 
Linda Kimball é autora de diversos artigos e ensaios sobre cultura e política.

Publicado no American Thinker – http://www.americanthinker.com
Tradução: Blog O Marxismo Cultural

Fonte: Mídia Sem Máscara
Título: Marxismo Cultural
Disponível em: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14804-marxismo-cultural.html
Acesso em: 27 dez 2013